O contrato futuro do ouro fechou com a quarta-feira, 10, ganhos, sem muito impulso. O metal foi beneficiado pelo recuo do dólar, após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos trazer números abaixo do previsto mais cedo.

O ouro para dezembro fechou em alta de 0,08%, em US$ 1.813,70 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

No câmbio, o dólar recuou em geral, após o dado de inflação de julho dos EUA. Isso torna o ouro, cotado na moeda americana, mais barato para os detentores de outras divisas e tende a apoiar a demanda.

A Oanda afirma, em relatório a clientes, que após o CPI operadores começaram a posicionar seus portfólios para um ciclo de altas de juros menos agressivo nos Estados Unidos, com consequente influência no dólar. Segundo ela, o ouro inicialmente “deu um salto” depois do CPI, mas o rali perdeu força com operadores voltando a privilegiar ativos de risco.

Para ela, a quarta-feira acabou por não ser muito boa para os ativos considerados mais seguros, como o ouro, diante da demanda por maior risco, por exemplo em ações ou criptoativos.

De qualquer modo, a Oanda projeta que o ouro deve ter tendência de alta no quadro atual, embora diga que esse movimento pode demorar mais caso as ações sigam bastante buscadas “por algum tempo”.