O contrato futuro de ouro mais ativo fechou em queda nesta quinta-feira, 19, pela terceira sessão consecutiva, pressionado pelo fortalecimento do dólar, que torna o metal precioso mais caro e, portanto, menos atraente.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro encerrou em baixa de 0,66%, a US$ 1.861,50 a onça-troy.

Apesar de notícias recentes positivas em relação ao desenvolvimento de uma vacina para o coronavírus, os mercados financeiros estão operando em modo de cautela nesta quinta-feira, em meio ao avanço da doença na Europa e nos Estados Unidos. Ontem, a maior potência econômica do globo ultrapassou a marca de 250 mil mortes em decorrência do vírus.

As preocupações estimulam a demanda pelo dólar, que se fortalece e, como consequência, impõe pressão sobre o ouro. Por volta das 16h07, o índice DXY, que mede a variação da divisa americana ante uma cesta de seis rivais fortes, operava em alta de 0,08%, a 93,390 pontos.

“As perspectivas de curto prazo não são boas para o ouro e, mais uma vez, o suporte em torno de US$ 1.850 e US$ 1.860 está sob considerável pressão. Parece uma questão de tempo até que ceda”, explica o analista Craig Erlam, da Oanda.