O contrato mais líquido do ouro fechou em baixa nesta sexta-feira, 21, pressionado por uma alta do dólar, que foi impulsionada pela divulgação de indicadores nos Estados Unidos. Já na semana, o metal teve valorização, seguindo um cenário de cautela no mercado por conta da inflação, o que faz com que o ouro sirva de refúgio. Analistas avaliam que há espaço para a continuidade de tendência de alta.

O ouro com entrega prevista para junho encerrou a sessão em queda de 0,28%, mas com avanço semanal de 2,01%, cotado em US$ 1.876,70 a onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

“O preço do ouro atingiu o fundo do poço e subiu 10% desde o final de março”, aponta o Commerzbank. O banco alemão diz ainda que a demanda da China é uma potencial impulsionadora dos preços do metal. Segundo a análise, o banco central chinês alocou cotas de importação mais altas aos bancos comerciais, “o que agora deve se refletir nas maiores compras de ouro de Hong Kong e da Suíça”.

Hoje, o ouro foi pressionado pelo dólar, que se valorizou após a divulgação de um indicador de atividade que mostrou força da economia dos EUA. Quando a moeda americana sobe, as commodities se tornam menos atrativas para quem negocia em outras divisas, o que reduz a demanda.