Os contratos futuros do ouro fecharam o pregão em alta nesta segunda-feira, 20, com os investidores de olho no avanço da covid-19, apesar de resultados promissores em testes de potenciais vacinas, e nas negociações do fundo de recuperação da União Europeia.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para agosto avançou 0,41%, a US$ 1.817,4 a onça-troy, ainda no maior nível desde 2011.

“Só essa incerteza já deve apoiar o preço do ouro”, escreveu no início do pregão o analista de metais Daniel Briesemann, do Commerzbank, em referência ao impasse entre os líderes da UE. Para o profissional, no entanto, mesmo que um acordo seja alcançado, há muitos argumentos a favor do ouro, como o aumento da dívida dos países.

Há pouco, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que enviará uma nova proposta do fundo e mostrou confiança de que um acordo será alcançado. Como mostrou o Broadcast, o impasse está relacionado à quantidade de subsídios que serão concedidos.

“O ouro está começando a nova semana de negociação praticamente inalterado, acima de US$ 1.800 por onça troy. Ainda está sendo difícil se libertar desse limiar. No entanto, acreditamos que é apenas uma questão de tempo até o ouro retomar sua ascensão”, analisou Briesemann.