O ouro fechou em alta nesta quarta-feira, 15, primeira sessão de ganhos nesta semana, à medida que alguns investidores optaram por cautela em meio à discussão sobre o futuro das tarifas americanas a bens chineses.

O metal para fevereiro subiu 0,61%, a US$ 1.554,00 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Na terça-feira, 14, o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, afirmou que “a única forma de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump reduzir tarifas à China é se houver uma fase 2 do acordo” comercial entre os dois países. No dia seguinte, ele disse que as tarifas poderiam ser elevadas caso não houvesse cumprimento.

Nesta quarta, Trump de fato confirmou que as tarifas serão retiradas se houver confirmação da próxima etapa. Antes, havia a expectativa de que houvesse redução das tarifas já com a “fase 1”, que foi assinada nesta tarde.

Parte da recuperação do ouro é “resultado das notícias de que os EUA deixarão as tarifas onde estão até que tenham provas do cumprimento da China da ‘fase 1’ do acordo”, apontam analistas da Zaner Metals.

Outros fatores também ajudam a favorecer o ativo, considerado de segurança. “Com o S&P 500 parecendo caro nos níveis atuais, e o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) continuando a adicionar liquidez aos mercados, parece que investidores gostariam de diversificar com o ouro”, avalia Michael Armbruster, da Altavest. O analista espera que a onça-troy chegue a US$ 1.600 nos próximos meses.

*Com informações da Dow Jones Newswires