Após ultrapassar a marca de US$ 1900 por onça-troy mais cedo, o ouro devolveu os ganhos e fechou em leve baixa nesta sessão. Investidores monitoraram notícias relacionadas ao avanço do coronavírus no mundo, enquanto aguardavam a aprovação do novo pacote fiscal no Congresso americano.

O contrato para fevereiro do ouro negociado na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em queda de 0,32%, a US$ 1882,80 por onça-troy.

O movimento de queda, entretanto, deve ser apenas pontual, na avaliação de economistas, que veem mais potencial de alta para o metal. O Bank of America projeta o ouro a US$ 2100 por onça-troy em 2021. Segundo o Commerzbank, o metal vem sendo impulsionado pelo recente enfraquecimento do dólar – que torna o ouro mais barato para os investidores que operam outras moedas – o avanço das expectativas de inflação e a redução dos rendimentos reais na renda fixa.

Com mais uma rodada de estímulo fiscal nos EUA, crescem as especulações em torno da sustentabilidade da dívida americana, o que tende a impulsionar a busca por ouro. As incertezas em torno da recuperação econômica global, diante das restrições adotadas pelos países para combater a covid-19, também alimentam a atratividade do metal precioso.