É lendária a contribuição dos monges cistercienses para o aprimoramento da produção vitivinícola na França, principalmente na Borgonha, onde os integrantes da ordem religiosa encontram o terroir (lá chamado de climat) perfeito para a elaboração de grandes brancos e tintos. Parte do que bebemos de melhor hoje em dia se deve ao esforço daqueles monges. E não só na Borgonha. Ainda no século XI, o conde de Toulouse, Raymond V, doou para os cistercienses uma propriedade para cultivo de uvas na Provence. O Château de Berne (nome dado em homenagem a São Bernardo, fundador da ordem) é hoje um complexo enoturístico com vinhedos restaurados, hotel e restaurante.

Ali, na região de Var, são produzidas anualmente 750 mil garrafas. Três dos vinhos rosados que trazem a cor característica da região estão no portfólio da importadora Grand Cru. Ao Esprit Méditerranée IGP 2018 (R$109,90), que já fazia parte do catálogo, somam-se agora o Château de Berne AOP Inspiration 2018 (90 pontos de Robert Parker, a R$ 209,90) e o Château de Berne AOP Emotion 2018 (R$169,90).

Para celebrar as novidades, a importadora trouxe ao Brasil o porta-voz da vinícola, Pascal Bony, que há anos vive no Panamá. “Estes são vinhos perigosos”, brincou, falando em espanhol, ao destacar o quando é sutil a presença de álcool em cada um dos rótulos. “São leves, refrescantes, aromáticos e combinam muito com o calor do Brasil. Mas não se iludam, eles sobem à cabeça”, alertou.

Para valorizar a delicadeza desses rosados, nada mais apropriado que garrafas de design elegante, como é tradição na Provence. Se você procura algo diferente e festivo para beber no carnaval, encontrou.