No programa MOEDA FORTE desta semana, Carlos Sambrana, diretor de redação da ISTOÉ DINHEIRO, recebe Rodrigo Galindo, CEO da Kroton. O executivo que comanda o maior grupo de educação do Brasil, com mais de um milhão de alunos impactados nos ensinos básico e superior, R$ 5,6 bilhões de faturamento e outros bilhões de reais investidos em aquisições, conta todo o plano da companhia.

Neste terceiro bloco (acima), ele fala sobre o crescimento orgânico da empresa. Galindo explica que a estrutura de expansão que a Kroton pretende implementar no ensino superior é de longo prazo. “Até 2019 teremos um crescimento de 60% na quantidade de campi em relação ao ano de 2017”, diz. De acordo com o executivo, o grupo vai investir R$ 650 milhões nos próximos cinco anos e esse montante deve gerar R$ 1 bilhão em ebitda até 2026.

BLOCO 2

O executivo fala sobre a criação da holding Saber. De acordo com o executivo, em junho de 2015 foi criado um grupo de estudo para entender o mercado de educação básica no Brasil. “O mercado de educação básica é muito fragmentado. O País tem quase 30 mil escolas privadas”, diz Galindo. No entanto, segundo ele, mais fragmentação significa mais oportunidades de consolidação com ativos menores. “A Saber veio para dar autonomia e separar bem os negócios”, afirma. O executivo comenta ainda que a aquisição da Somos Educação, que ainda está em análise pelo Cade, fez parte de uma análise estratégica muito mais ampla e que o grupo fará novas aquisições em breve.

BLOCO 1

Galindo fala sobre a história e o processo de expansão da companhia, conquistado principalmente por meio de aquisições. “O curso Pitágoras, a origem da Kroton, foi montado em 1966. São mais de 50 anos de história em educação”, diz. De acordo com o executivo, a nova Kroton abriu capital em 2007 e começou a ser estrutura em 2009 com a entrada do fundo de private equity Advent. Depois disso, o grupo educacional adquiriu o Iuni, a Unopar e a Anhanguera, e teve ainda a tentativa de compra da Estácio barrada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). “Empreender é saber correr riscos. Qualquer revés gera frustração. O que muda é como você lida com ela”, afirma.