O indiano K.B Chandrasekhar, mais conhecido como Chandra, é um executivo simples, sempre vestindo camisa social, calça cáqui e tênis de corrida. Mas, no mundo da tecnologia, esse homem chama a atenção. Em 1994, fundou a Exodus, que viria se tornar um dos casos mais bem-sucedidos de IPO nos EUA em 1998. Também é cofundador e CEO da Jamcracker, empresa de gerenciamento de serviços e soluções de governança em nuvem. Chandra já conquistou o prêmio Empreendedor do Ano pela Ernst & Young. Em sua passagem pelo Brasil, no fim de abril, veio reiterar a parceria exclusiva de serviços em nuvem com a Globalweb. Em 2018, foi gasto mais de US$ 1,2 bilhão em cloud computing no País, 51% mais do que em 2017.

Como o sr. avalia o mercado brasileiro?
O mercado de TI no País está em um estágio muito interessante. Os consumidores brasileiros estão famintos por novas tecnologias, soluções de autoatendimento, pagamento de contas por celular e muitos outros serviços. Países como China, Brasil e Índia têm um potencial de crescimento muito grande para liderar investimentos em nuvem no mundo.

Qual é o trabalho da Jamcracker?
Nossos clientes não querem se preocupar com a tecnologia. Eles precisam de uma empresa que faça todo esse serviço, que forneça a solução para seus problemas de armazenamento em nuvem. Nós fazemos isso.

Qual é o foco da parceria com a Globalweb?
São os serviços em nuvem, que estão se tornando algo ‘mainstream’ mais corriqueiro no mundo. Os clientes já sabem de sua importância. Tudo está na nuvem. Então você precisa de mais pessoas que entendam os processos e seus negócios. Nós instalamos essa tecnologia.

(Nota publicada na Edição 1119 da Revista Dinheiro)