Muitas empresas reverberam que as pessoas são seu principal ativo. Afinal, são elas que fazem a companhia ser bem-sucedida e reconhecida no mercado. E, neste cenário, um dos principais desafios dos gestores é despertar o senso de pertencimento e a criação de vínculos de lealdade, respeito e confiança com os colaboradores.

O famoso “orgulho em pertencer”, sentimento que contribui decisivamente no empenho, foco, criatividade e engajamento das equipes. Todos esses atributos levam não apenas à melhoria do clima no ambiente corporativo, mas refletem no desempenho operacional e nos resultados financeiros das organizações.

+ Como ter “accountability” sem diminuir a colaboração do seu time

Mas, para fortalecer a cultura organizacional e reforçar o sentimento de orgulho é necessário mais do que um discurso bonito. É preciso que as empresas coloquem a mão na massa e ações em prática. A primeira é concentrar-se na disseminação e internalização dos pilares que constroem a cultura corporativa. Estimular continuamente o foco na alta performance, o desenvolvimento e a capacitação dos times e o uso de métodos claros que suportem o crescimento a longo prazo.

Além disso, é fundamental que as companhias invistam na formação e manutenção de boas lideranças, que gerem impacto e confiança junto a suas equipes e que isso ultrapasse as paredes da empresa. Gestão humanizada e meritocrática é o ponto chave aqui.

Outro fator importante está vinculado à atração, densidade e retenção de talentos. Empresas com turnover elevado não conseguem introduzir nos seus times a satisfação, o senso de dono, a relação de afeto com a companhia e o interesse por desafios e projetos. Pois, para que isso aconteça, é preciso de tempo.

Segundo estudo da empresa global de consultoria de recursos humanos Robert Half, o número de desligamentos a pedido do colaborador praticamente dobrou no Brasil de 2020 para 2021. A pesquisa apontou que o Brasil é um dos países com maior dificuldade de retenção de talentos.

De acordo com o levantamento há muitos motivos para que o profissional tome a decisão de deixar a empresa. A motivação para a troca de emprego vai desde a falta de reconhecimento e valorização, até a ausência de capacitações, poucos benefícios e rotina de trabalho excessiva.

Diante desse cenário de instabilidade profissional é fundamental proporcionar um clima organizacional positivo, reconhecer as pessoas pelo seu esforço e dedicação, criar uma cultura genuína de feedback e, naturalmente, oferecer salários e benefícios justos, que valorizem os profissionais que se dedicam para a evolução da companhia.

Portanto, investir e valorizar seu time agrega valor e traz benefícios diretos para a empresa, especialmente em mercados extremamente competitivos e com grandes players. Ter uma equipe altamente qualificada faz toda a diferença em seu negócio. Uma gestão eficaz traz eficiência nas atividades da empresa, sem prejuízo à qualidade dos serviços ou na percepção de seu cliente.

Atitudes como essas ajudam a despertar o orgulho em pertencer e ampliam a satisfação de fazer parte de uma companhia que se preocupa verdadeiramente com seus colaboradores. Reconhecer os valores da equipe e contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional estimulam o funcionário a se esforçar cada vez mais para entregar o melhor resultado possível. Numa relação transparente, humana e verdadeira como essa, todos saem ganhando!