O assassino em série Lázaro Barbosa de Souza, 32 anos, foi capturado e morto pela polícia após resistir à prisão na manhã desta segunda-feira (28), confirmou o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem. O custo da operação pode passar dos R$ 3 milhões, em uma das mais caras da história, na avaliação do ex-secretário nacional de Segurança Pública, coronel José Vicente Silva, em entrevista à TV Bandeirantes.

A força-tarefa para perseguir o suspeito de matar um família inteira em Ceilândia (DF) contou com 270 policiais, 4 helicópteros, dezenas de viaturas, cães farejadores, drones com visão térmica, rádios especiais com alcance de 30 km e antenas amplificadores de sinal. As buscas duraram 20 dias devido ao conhecimento de Lázara das matas da região – considerado “mateiro”, segundo o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda.

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Apenas a hora de um helicóptero custa entre R$ 3 e R$ 4 mil na avaliação de Silva. Na operação, cada helicóptero voa, em média, quatro horas por dia, o que já indica um, investimento próximo a R$ 1.280.000. O coronel explica ainda que é necessário avaliar os custos de salário dos policiais envolvidos e até dos hospitais que atenderam policiais feridos para chegar à cifra final.