Nove pessoas morreram e 24 ficaram feridas nesta quarta-feira (18) em uma operação “antiterrorista” no leste do Tadjiquistão, informou o ministério do Interior deste país da Ásia Central, fronteiriço com o Afeganistão e a China.

Um militar morreu e 13 ficaram feridos quando um coquetel molotov foi atirado em um comboio do Comitê Nacional de Segurança do Tadjiquistão, informou o ministério em um comunicado.

Os outro oito mortos, assim como 11 feridos, pertenciam a “um grupo armado ilegal”, acrescentou.

Nos confrontos foram detidos 70 membros de um “grupo terrorista”, prossegue o documento, sem identificar esta organização.

Segundo a versão oficial, os incidentes começaram quando cerca de 200 pessoas armadas, integrantes de “grupos criminosos armados”, bloquearam a estrada que vai de Dusambe, capital tadjique, a Jorog, principal cidade da região autônoma de Gorno-Badajshan, perto da fronteira afegã.

O governo anunciou pela manhã o início de uma “operação antiterrorista” nesta região, onde as tensões com dirigentes locais têm aumentado nos últimos meses.

O Tadjiquistão é a mais pobre das ex-repúblicas soviéticas e uma de suas principais fontes de renda são as remessas enviadas por seus expatriados residentes na Rússia.

É chefiado desde 1992 por Emomali Rajmon, que instaurou um poder autoritário denunciado por várias ONGs e pelos países ocidentais.