A executiva paulistana Flávia Lorenzetti, presidente da operação brasileira da rede hoteleira Selina, tem duas missões: comandar um investimento de mais de R$ 60 milhões para a abertura de hotéis em cidades turísticas do País e consolidar um novo conceito de hotelaria no mercado nacional, que mescla hospedagem com coworking. A companhia, que nasceu no Panamá e imigrou para Londres, já mantém uma unidade no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, e vai inaugurar novos endereços em São Paulo, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Paraty, Pipa (Rio Grande do Norte), Canoa Quebra e Jericoacoara (Ceará). “A meta é lançar 4 mil camas ainda este ano, com investimento US$ 4 mil cada uma”, diz Flávia. “O objetivo é consolidar a Selina como uma importante operadora de hotéis, difundindo um novo conceito de lifestyle.”

As diárias nos hotéis da rede Selina serão tão ecléticos quanto seu público-alvo, de R$ 50, nos quartos compartilhados, a mais de R$ 1 mil, para a suíte máster. Outra curiosidade que Flávia vai lançar é o stay & play, a troca do uso por serviços. Um turista que quiser se hospedar em uma de suas unidades pode pagar com serviços. “Em nosso hotel no Panamá, um médico turco trabalha como bartender”, afirma. A filosofia da Selina não é estimular ninguém a trabalhar nas férias, é descansar e se divertir enquanto trabalha.

(Nota publicada na Edição 1110 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Gabriel Baldocchi)