Os ratos de bambu estão entre os animais selvagens criados para alimentação na China e em outras partes da Ásia. A Organização Mundial de Saúde (OMS) está investigando o início da pandemia de coronavírus e, pelo relatório inicial, essas fazendas são a fonte da doença.

A China fechou essas fazendas de vida selvagem em fevereiro de 2020, diz Peter Daszak, ecologista de doenças da EcoHealth Alliance e membro da delegação da OMS que viajou à China este ano. Durante essa viagem, diz Daszak, a equipe da OMS encontrou novas evidências de que essas fazendas forneciam animais aos mercados de Wuhan.

+ Antecipação de feriado feita por Covas ‘é precipitada’, afirma Doria

Daszak disse ao site NPR que há fortes sinais de que o governo chinês pensava que essas fazendas eram o caminho mais provável para o coronavírus. Esses espaços são parte de um projeto único que o governo chinês vem promovendo há 20 anos.

A OMS deve divulgar as descobertas investigativas da equipe nas próximas duas semanas. O pesquisador destaca que a China promoveu a criação de animais selvagens como uma forma de aliviar as populações rurais da pobreza.

Depois do estopim da pandemia, o governo chinês declarou que pararia de cultivar animais selvagens para se alimentar. Desde então, as fazendas estão fechadas e os fazendeiros foram orientados sobre como descartar os animais com segurança.