A Omega Geração – empresa que opera usinas hidrelétricas, parques eólicos e solares – encerrou o primeiro trimestre de 2019 com um prejuízo líquido de R$ 24,0 milhões, perda 41% maior do que no mesmo período de 2018, conforme balanço publicado no fim da noite de sexta-feira, 3.

Em sua apresentação de resultados, a companhia explicou que o prejuízo no começo do ano está relacionado ao fato de que seus ativos têm um desempenho com perfil sazonal. Isso significa que, na média, dois terços da geração de energia do ano ocorrem no segundo semestre, embora as despesas com juros e depreciação sejam lineares, criando um descasamento entre receitas e despesas. A situação, segundo a empresa, concentra os lucros no segundo semestre e devem compensar as perdas do começo do ano.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 75,5 milhões, aumento de 10% na mesma base de comparação.

Já o Ebitda ajustado, que exclui itens considerados não recorrentes e sem efeitos sobre o caixa, chegou a R$ 102,7 milhões, um crescimento de 44%.

A receita líquida totalizou R$ 198,1 milhões no período, avanço de 10%.

O resultado financeiro líquido gerou uma despesa de R$ 58,9 milhões, montante 15% maior.

A Omega Geração chegou ao fim de março com dívida líquida de R$ 2,067 bilhões, 43% mais do que um ano antes. Nesse período, a dívida bruta aumentou 28%, para R$ 2,433 bilhões; enquanto a posição de caixa e equivalentes recuou 30%, para R$ 249,2 milhões; e o caixa restrito cresceu 23%, para R$ 117,4 milhões.