As câmeras dos celulares, tablets e webcams podem fazer muito mais do que registrar imagens. Elas também são capazes de trazer informações que não são visíveis a olho nu. Isso é possível graças aos aplicativos de realidade aumentada, uma tecnologia que integra informações virtuais com visualizações do mundo real. Funciona assim: quando o celular é apontado para algo que um software reconhece, é possível enxergar dados adicionais sobre o objeto, páginas na web ou até personagens infantis dançando. Confira abaixo cinco exemplos de aplicação dessa tecnologia em diversos setores da economia.

 

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O feitiço de Harry Potter

 

O ano não tem sido bom para a fabricante Sony, cujas ações se encontram no menor patamar desde 1980 no Japão. Para virar o jogo, a empresa pediu ajuda a Harry Potter, personagem criado pela autora J.K. Rowling, uma mina de ouro do mercado editorial. Durante a E3, feira internacional de games realizada na semana passada, em Los Angeles, foi mostrado o “Livro dos Feitiços”, uma obra interativa de Rowling baseada no bruxo pop. Detalhe: ela rodará no Playstation 3. Nele, os leitores utilizarão os controles com sensores de movimento Playstation Move como varinhas mágicas para mudar de página e aprender feitiços. Graças à tecnologia de realidade aumentada, a magia parece estar na sala do usuário. 

 

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Nova aquisição

 

O sistema de mensagens Meebo, que junta numa mesma lista os chats do Facebook, Windows Live, ICQ e Google Talk, entre outros serviços, foi comprado pelo Google. Analis­tas do mercado de tecnologia nos EUA estimam que a equipe do Meebo passe a trabalhar no desenvolvimento de ferramentas para a rede social Google Plus. O The Wall Street Journal publicou que o valor da transação foi de US$ 100 milhões. Nenhum porta-voz do Google deu detalhes sobre a negociação.

 

 

 

 

Promessa do Twitter 

 

O Twitter espera gerar US$ 1 bilhão em receitas em 2014, de acordo com a Bloomberg. A cifra é sete vezes superior aos US$ 139,5 milhões obtidos pelo microblog em 2011, quase o equivalente a US$ 1 para cada usuário ativo do serviço. A previsão generosa, feita pelo Twitter, não é compartilhada por todo mundo: a consultoria EMarketer estima para o mesmo período, no máximo, a metade desse valor.

 

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Permitido para os pequenos

 

Por mais que uma multidão de crianças acesse o Facebook, oficialmente o site só é permitido para maiores de 13 anos. A empresa de Mark Zuckerberg testa, agora, no entanto, uma forma de aceitar a entrada dos pequenos sem que precisem mentir sobre a idade para ter acesso. Uma saída seria conectar a conta das crianças às de seus pais. Com isso, o Facebook passaria a competir com redes sociais para crianças, como Club Penguim e Habbo.

 

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Colaborou: João Varella