Em meio a um momento decisivo para a Oi, o Centro Cultural Oi Futuro anunciou que passará a ter parceiros para financiar e gerir as atividades. O reposicionamento, com mudança de nome e marca, está previsto para o primeiro semestre de 2023.

Em recuperação judicial, a Oi vem buscando reescalonamento das dívidas. Com as ações desvalorizadas, fez um grupamento na razão de 1 para 10, que desagradou o mercado. Mas finalmente teve uma boa notícia com a injeção de R$ 2,5 bilhões feita pelo fundo Canada Pension Plan Investment Board na empresa de fibra ótica a V.tal.

Conhecido centro cultural de arte, ciência e tecnologia no bairro do Flamengo, na zona sul do Rio, o instituto terá também nova direção artística, a ser escolhida por meio de edital no ano que vem.

“O Oi Futuro será gestor do espaço, representando a Oi, que continua sendo a principal mantenedora. Vamos trazer novos parceiros, que participarão da governança”, afirmou Sara Crosman, presidente do instituto. “E esse é um movimento que vai encorajar outras instituições.”

Há negociações em diferentes estágios, diz. A expectativa é que os primeiros parceiros participem do lançamento da nova marca, no ano que vem.