Em reviravolta no caso envolvendo a compra da Oi, a empresa de telecomunicações disse que fechou acordo de exclusividade com o grupo norte-americano Highline para negociar a venda de suas operações de telefonia móvel.

No final de semana, TIM, Vivo e Claro, as principais concorrentes da empresa no mercado brasileiro de teles, haviam se unido para concretizar uma proposta e fatiar as operações pelo País. A ideia com a compra conjunta era evitar um aumento de concentração do mercado e fugir de problemas com órgãos de controle de concorrência.

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A Highline, por outro lado, é controlada pela Digital Colony e havia se candidatado a comprar as unidades de torres da Oi – um dos ativos a venda no mercado – por R$ 1,076 bilhão. A empresa desenvolve soluções de infraestrutura para a indústria de telecomunicações, atuando em hospitais, hotéis, shoppings e prédios comerciais.

O valor que a empresa teria oferecido à Oi pela operação de telefonia foi superior ao das três outras companhias. O preço inicial estimado da Oi no mercado era de R$ 15 bilhões.

Com a exclusividade, a Highline pode cobrir propostas que sejam feitas até a venda final da companhia até o próximo dia 3 de agosto, podendo ser prorrogado.