A operadora de telefonia Oi disse desconhecer os motivos que levaram a oscilações atípicas de suas ações na B3 entre os dias 14 e 27 de janeiro deste ano. Em comunicado para a Comissão de Valores Imobiliários (CVM), a empresa pondera que as expectativas dos investidores em relação às aprovações necessárias à conclusão das operações de alienação da Oi Móvel pelo Cade e pela Anatel podem ter contribuído. No entanto, a operadora reitera que as aprovações regulatórias ainda não ocorreram.

As ações da companhia tiveram um saldo desde 14 de janeiro. Os papéis foram de 70 centavos para R$ 1,01. Porém, as ações da empresa mostraram queda nesta sexta-feira, após pedidos de vista da Anatel sobre a venda da unidade móvel para Claro, Tim e Vivo.

No documento enviado à CVM, a companhia também reafirma o compromisso de manter os acionistas e o mercado informados a respeito dos aspectos relevantes de seus negócios e reforça que os investidores devem se orientar somente pelas divulgações oficiais.

A Oi reportou dívida líquida de R$ 25,69 bilhões no segundo trimestre de 2021. Até o ano de 2024, a empresa projeta dívida de R$ 14 bilhões, 6,6 vezes o seu Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização).