A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) da indústria da construção foi de 62% em setembro, o maior nível desde dezembro de 2014. Mesmo assim, a ociosidade no setor é a menor dos últimos cinco anos. É o que mostra a Sondagem Indústria da Construção divulgada nesta sexta-feira, 25, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador cresceu 4 pontos porcentuais frente a agosto e alcançou a média histórica pela primeira vez em quase cinco anos.

“Os resultados da Sondagem mantêm o cenário de melhora que vem ocorrendo desde o início do ano. Os dados não sugerem aceleração na recuperação, mas apenas continuidade dos resultados alcançados até agora”, avalia a CNI.

De acordo com a pesquisa, o índice de evolução da atividade ficou em 49,5 pontos em setembro, o maior nível desde 2013, e o indicador de evolução do número de empregados ficou em 47,5 pontos no mês passado e está 3,6 pontos acima da média histórica e 2,4 pontos maior do que o registrado em setembro de 2018.

A pesquisa observa que, mesmo abaixo da linha divisória dos 50 pontos, os dois índices superam as médias históricas. Isso sugere que há sinais de recuperação na atividade e no emprego.

A entidade também revela no levantamento que os empresários seguem com perspectivas positivas, apesar da lentidão na melhora do setor. Todos os indicadores de expectativas estão acima dos 50 pontos, ou seja, os empresários esperam o aumento do nível de atividade, dos novos empreendimentos e serviços, da compra de matérias-primas e do emprego no setor nos próximos seis meses.

Esta edição da Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 1º e 11 de outubro com 490 empresas.