Um dos maiores festivais de música do mundo, o Rock in Rio deste ano, em setembro, tem tudo para bater recordes em termos econômicos. Com 11 patrocinadores (sendo C&A, TIM e TikTok pela primeira vez), o evento deve ficar 20% acima da última edição, em 2019, segundo Rodolfo Medina (à dir.), presidente do Grupo Dreamers, organizador da atração.

Embora não divulgue seus dados de faturamento, um levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) estima que o Rock in Rio deste ano vai movimentar R$ 1,7 bilhão em negócios na capital fluminense. “Assim como o público, as empresas querem estar de volta à vida ao vivo”, afirmou o empresário. A velocidade das vendas endossa essa percepção.

Logo na pré-venda do Rock in Rio Card, segundo ele, foram esgotados 200 mil bilhetes em 1h28. Na venda oficial, o dia que tem Justin Bieber como headliner, se esgotou em 12 minutos. Em menos de cinco horas, seis dias tiveram vendas encerradas. Neste ano, serão realizados 250 shows e mais de 670 horas de música.

Para o executivo Antonio Fadiga, CEO da Artplan, uma das empresas do Grupo Dreamers, será a maior e melhor edição de todos os tempos. “O Rock in Rio deste ano se assemelha muito com a edição de 1985 porque representa, pelo momento, a possibilidade do reencontro e da geração de momentos novos e especiais.” O show que parou em 2019, não pode mais parar.

(Nota publicada na edição 1282 da Revista Dinheiro)