Um dos maiores conglomerados industriais do mundo, o grupo francês Saint-Gobain segue otimista com a recuperação da economia, mas sabe que tem imensos desafios pela frente. A companhia, que sobreviveu à revolução industrial e a duas guerras mundiais, agora enfrenta a maior e mais desafiadora transformação de sua história, a digital. “A revolução está rápida e vai ficar cada vez pior. Essa velocidade impõe a todos nós uma nova maneira de pensar, de aprender e de se organizar. A forma de lidera será outra”, afirma Thierry Fournier, CEO do Grupo Saint-Gobain na América Latina. Na visão do executivo, só existe uma alternativa para perpetuar os negócios em tempos de mudanças intensas: o investimento. “Independentemente do cenário econômico,vamos investir mais de 100 milhões de euros por ano no Brasil. Com mais de 350 anos de existência, aprendemos que nunca devemos parar de investir em novas fábricas, em novas linhas, em novos processos, em flexibilização de novas linhas e aumento de capacidade.” Founier comanda marcas como Brasilit, Carborundum, Weber, Telhanorte e a maior fabricante de vidros automotivos do mundo, a Sekurit. A empresa mantém 57 fábricas no Brasil, 17 mil funcionários e fatura mais de R$ 8,5 bilhões por ano.

(Nota publicada na Edição 1133 da Revista Dinheiro)