No filme Matrix, um microrrobô com inteligência artificial entra pelo umbigo de Neo (Keanu Reeves) e chega a seu organismo. Alguém deve ter visto a saga e pensado na ideia a seguir. Pesquisadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido, desenvolveram algo parecido, mas em formato de uma cobra muito fininha, que entraria em cavidades profundas inalcansáveis atualmente por instrumentos médicos.

E o melhor: o robô é autônomo. Com 2 milímetros de grossura, ele é composto por vários discos magnéticos que torcem em volta de seu eixo. O líder do projeto, Pietro Valdastri, admite que é um pouco repugnante, mas será funcional na detecção e tratamento de câncer no pulmão e outras doenças em órgãos como coração e rim. Pode levar uns oito anos para os primeiros testes clínicos.

(Nota publicada na edição 1268 da Revista Dinheiro)