A extinção é o predador constante e ameaçador na evolução de uma espécie. Como espécie então, nós seres humanos temos instintos e tecnologias para evitar ao máximo esse predador. Ainda assim, ele continua à espreita. Diversos especialistas afirmam, nesse sentido, que um evento de extinção em massa pode não estar tão distante assim.

Em diversas Universidades e Organizações, por exemplo, existem comissões que tem como objetivo prever possíveis ameaças para a biodiversidade do nosso planeta. Isso inclui, claro, a espécie humana também.

+ Cérebro adaptado ajudou aves pré-históricas a sobreviver à extinção

De acordo com especialistas, são centenas de fatores que poderiam causar um evento de extinção. Todavia, aqui vamos tratar de alguns que estão nos piores pesadelos das autoridades mundiais.

Mesmo com toda a tecnologia que temos, a espécie humana ainda não pode evitar fenômenos geológicos e astronômicos. Os vulcões, assim, estão no topo da lista de ameaças ao planeta Terra. Isso porque eles tiveram um papel importante em, nada mais nada menos, que 11 eventos de extinção em massa ao longo de milhões de anos.

Os asteroides e meteoros também já causaram algum estrago para a biodiversidade. Os dinossauros que o digam. Estima-se que mais de 90% dos seres vivos morreram pelo impacto direto ou pelas consequências do meteoro que atingiu a Península de Iucatã há 65 milhões de anos.

Eventos no nosso Sol ou em estrelas próximas também poderiam alterar o delicado equilíbrio da biosfera terrestre. Em alguns milhões de anos, o Sol irá se expandir em uma Gigante Vermelha, por fim explodindo e virando uma anã branca. Se nossa espécie ainda não estiver extinta até lá, é bom prepararmos as malas para o próximo sistema solar.

Ainda não há muito consenso, ademais, sobre tempestades solares e a inversão dos polos magnéticos da Terra. Ainda assim, especialistas afirmam que estes poderiam causar eventos de extinção no planeta. Terremotos e tsunamis também poderiam causar estes eventos, caso fossem extremamente violentos – o que geralmente acontece em super erupções ou impactos de asteroides, já citados.

Claro que as tendências suicidas da espécie humana também são uma ameaça. O clássico exemplo da guerra nuclear poderia, sim, acabar com toda a vida na Terra não só pelas explosões, mas também pelo inverno nuclear.

Contudo, as duas maiores indústrias 4.0 forneceram dois novos possíveis eventos de extinção para escolhermos: inteligência artificial e biotecnologia.

Uma IA poderosa o suficiente que não levasse em consideração a sobrevivência da espécie humana como um fator importante poderia, facilmente, nos causar problemas sérios, por exemplo. O especialista Steve Luby exemplifica que uma IA programada para criar clipes de papel indefinidamente poderia simplesmente decidir usar a biomassa da Terra para tanto.

Já quanto a biotecnologia, o problema está nos microrganismos. O caso da pandemia da COVID-19 reflete o problema da expansão humana para dentro de hábitats naturais o que, por si só, já está causando um evento de extinção. Contudo, um microrganismo altamente letal e transmissível que fosse modificado em laboratório (o que vale ressaltar, não é o caso do SARS-CoV-2) poderia também limpar o planeta especificamente da nossa espécie.