Um dos principais fundos de venture capital que atuam no País, o Redpoint eventures, comandado por Romero Rodrigues, organizou recentemente uma série de discussões sobre as principais tendências para o mercado de tecnologia no Brasil. Mas o que chamou a atenção nos painéis, realizados no Cubo, o centro de coworking e aceleração de startups do Itaú, foi a plateia. No lugar dos geekies, estavam mais de 130 representantes de family offices acompanhando as conversas de olho em possíveis investimentos. E, depois da onda das fintechs, o segmento considerado promissor é o das Healthtechs, focadas em saúde.

 

O que eles querem

O que explica o interesse de famílias brasileiras com muita liquidez em fundos de venture capital e startups é a queda da taxa básica de juros, hoje em 6,5%. “Mas tem muitas famílias que buscam saber o que está acontecendo no mundo da tecnologia para tentar resolver as dores que os negócios tradicionais delas estão sentindo”, diz Romero Rodrigues. De acordo com o executivo, muitos desses investidores estão pensando em entrar nos próximos fundos de venture capital que estão surgindo no mercado e as novas gerações desses clãs estão incentivando os pais e avôs a se abrirem a esse novo mundo.

(Nota publicada na Edição 1074 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Pedro Arbex)