No programa MOEDA FORTE desta semana, Carlos Sambrana, diretor de redação da ISTOÉ DINHEIRO, recebe Marcus Vinícius Gonçalves, CEO da Franklin Templeton no Brasil. A gestora americana administra ativos de US$ 753 bilhões ou quase R$ 2,5 trilhões. No Brasil, a companhia tem US$ 50 bilhões investidos.

Nesta entrevista, Gonçalves conta como os investimentos são escolhidos, quais são as alternativas para aplicações em um ambiente de taxas de juros baixas e analisa o mercado nacional.

Neste terceiro bloco (acima), ele fala sobre a possibilidade de investir fora do Brasil. Segundo Gonçalves, a pressão dos juros em queda tem aumentado a procura por investimentos externos. “O investidor brasileiro percebeu que empresas como Samsung e Apple podem ser um caminho para fazer dinheiro”, afirma. De acordo com o executivo, apesar da companhia ter um fundo voltado para os Brics, analisa cada empresa, cada setor e cada país individualmente. Gonçalves comenta ainda que o pacote tributário de Trump gerou valor para muitas empresas americanas, porém, o protecionismo não é nada positivo.

BLOCO 2

Gonçalves fala sobre investimentos no Brasil. De acordo com o empresário, a companhia está olhando para empresas que tenham potencial interessante e preço atrativo. “Governança é fundamental. Temos uma preocupação muito grande em como a empresa é gerida”, afirma. O executivo comenta ainda que as novas plataformas digitais trazem o conceito de assessoria personalizada e cultura de investimento. “A criação de plataformas digitais para investimentos é uma tendência no Brasil”, diz.

BLOCO 1

Ele fala sobre as operações internacionais. De acordo com o executivo, a empresa está presente em 30 países e investe no mundo todo. “Temos uma rede muito grande de distribuição via corretoras e bancos ao redor do mundo”, diz. Segundo Gonçalves, houve um avanço muito grande no País depois que a CVM permitiu que brasileiros tivessem acesso a investimentos no exterior, via veículos locais. “Hoje você pode investir em um fundo registrado no Brasil que compra ações de empresas como Apple, Samsung e Microsoft”, destaca.