Diablo é o mais novo vinho a integrar a linha da Casillero del Diablo, marca chilena que vende inacreditáveis 60 milhões de garrafas por ano, entre os 135 países em que é comercializada. Suas uvas vêm do vale de Maule, ao sul da capital Santiago, mas as variedades utilizadas são mantidas em segredo, para criar a atmosfera de mistério e de pacto com o desconhecido que caracteriza a estratégia de marketing do seu lançamento.

Com proposta mais sofisticada, a começar pela garrafa, mais pesada, Diablo consolida a estratégia de diversificação desta linha, criada pela gigante chilena Concha y Toro, a partir de uma ideia criativa de don Melchor Concha y Toro. Para evitar que entrassem na sua adega particular, o então proprietário da vinícola espalhou a história (hoje lenda) de que ali era a morada do diabo. Não se sabe se a história deu resultado, mas que criou um bom nome para o vinho, isso criou.

Além dos brancos e tintos do conhecido Casillero, há a linha Devil e a Reserva Privada, todas baseadas no sucesso de venda do rótulo principal. Diablo, posicionado no topo desta linha, tem a proposta de atrair consumidores que procuram novos sabores no mercado, diz Sebastián Aguirre Ahrens, diretor de marketing global da Casillero del Diablo. Ele veio ao Brasil especialmente para o lançamento do vinho, que deve chegar ao mercado na segunda quinzena de julho, com preço entre R$ 80 e R$ 90. “Somos uma marca muito ativa. Os lançamentos mostram que a marca está sempre viva”, acrescenta Ahrens.

Ainda nas referências ao diabo, o vinho envelhece por seis meses, seis semanas e seis dias em barricas de carvalho. O resultado é um tinto bem frutado, quase doce, de taninos bem aveludados. Foi pensado para atender quem busca novos sabores no mercado e valoriza qualidade. As uvas deste novo vinho são mantidas em segredo. Sabe-se apenas que vem do vale de Maule. A proposta é um tinto frutado e bem redondo no paladar.