Imagine poder criar dinheiro do nada. É como se você fosse o Banco Central, mas em vez de imprimir dinheiro, a moeda é virtual. O mercado de bitcoin nos últimos anos se profissionalizou e virou uma indústria, com escala mundial. O motivo é simples: em 2010 um bitcoin não valia nem sequer US$ 1.

Hoje, uma unidade vale quase US$ 40 mil. Mas se um Banco Central precisa imprimir em um papel e tintas especiais, a principal demanda para gerar o bitcoin é o uso de energia elétrica. Muita energia elétrica. Essa peculiaridade está criando novas oportunidades de negócios e atraiu o empresário brasileiro Ricardo Magro, dono da refinaria de combustíveis Refit (ex-Refinaria de Manguinhos). Ele abraçou a ideia das brasileiras Bruna e Paula Maccari que são parceiras da Bit5ive, hoje a maior empresa de mineração de criptomoedas dos Estados Unidos.

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A ideia é juntar a experiência no mercado de refino com a expertise da Bit5ive em mineração de bitcoin. “O polo do Texas é um negócio duplamente interessante, porque melhora a remuneração do gás seco, que é um produto que já existe e está lá, sendo produzido”, disse Magro à DINHEIRO. “E para o bitcoin é uma solução viável de energia barata, com uma infraestrutura preparada para estar à altura da demanda da mineração.”

Segundo Bruna e Paula Maccari, hoje o principal objetivo da Bit5ive é fornecer aos clientes institucionais, investidores privados e indivíduos alto nível de desempenho para soluções de mineração de criptomoeda com abordagens ecológicas aos interessados em entrar na indústria mais lucrativa do momento.

(Nota publicada na edição 1235 da Revista Dinheiro)