No século 18, quando a revolução industrial deu a largada na primeira combustão de carvão como forma de obter energia, a história da humanidade mudou para sempre. Três séculos depois, com riscos, malefícios e finitude dos principais processos de transformação energética escancarados, a necessidade de reavaliar o uso massivo de combustível fóssil abriu espaço para nascer, em solo brasileiro, a Raízen. Com o objetivo de se tornar referência em energia limpa, a empresa, que surgiu em 2011 de uma joint venture entre Shell e Cosan, se consolida na dianteira da transição energética que teremos, invariavelmente, de encarar nas próximas décadas. Líder nessa revolução em curso, o CEO da companhia, Ricardo Mussa, garante o comprometimento da empresa, independentemente dos desafios no caminho, em busca de um mundo movido por energias que não destruam o planeta.

Com esse mantra, a empresa se internacionalizou, passou a investir em formas alternativas de energia limpa, fez novas joint ventures e, em face da Covid-19, se adaptou para atender as expectativas dos acionistas sem deixar de lado seu comprometimento com a população. “Nos reinventamos a cada dia para continuar entregando resultados consistentes”, afirmou Mussa. Foi essa política de nunca parar no tempo que rendeu à Raízen a vitória na categoria Combustíveis, Óleo e Gás no anuário AS MELHORES DA DINHEIRO 2020.

A Raízen, que atua desde o cultivo da cana-de-açúcar até a produção e venda de açúcar e etanol, inaugurou ano passado a primeira planta de painéis fotovoltaicos em Piracicaba (SP), confirmando os planos de Mussa de diversificar a geração de energia limpa. “Também firmamos a compra de 81,5% da Cosan Biomassa”, disse. Além disso, a empresa firmou parceria com a Femsa Comércio e criou o Grupo Nós, joint venture focada no negócio de lojas de conveniência nos postos de serviço, com a marca Shell Select, e de proximidade, com a marca Oxxo.

Ricardo Mussa Empresa: Raízen Cargo: CEO Destaques da gestão: Liderar na transição energética e contribuir para uma matriz cada vez mais limpa, reforçando seu papel como empresa que investe em inovação para garantir a sustentabilidade dos negócios.

Tudo isso aconteceu mesmo diante das dificuldades econômicas que o Brasil já enfrentava. Segundo o CEO da companhia, diante das conjunturas política e econômica, a condução da empresa exigiu ainda mais resiliência e foco na eficiência, mas sem abandonar os planos de expansão. “Por isso, além dos números que entregamos na safra 2019-2020, nossos indicadores revelam que o melhor desempenho foi resultado da eficiente estratégia de comercialização, capturando melhores preços dos produtos vendidos.”

E ele está correto. No segundo trimestre de 2020, a Raízen amorteceu parte do abalo trazido pela crise. Entre abril a junho de 2020 (o primeiro da safra 2020-21) a moagem de cana cresceu 5%, para 22 milhões de toneladas. O mix de produção foi de 54% para o açúcar (versus 49% no mesmo período de 2019), em linha com a meta para o ano-safra. Segundo Mussa, apesar do impacto da queda de consumo de combustíveis e forte baixa dos preços no começo da pandemia, a empresa logo se adaptou. “Soubemos extrair resultados positivos da desvalorização cambial por meio de exportações, além de aproveitarmos o crescimento do mercado de açúcar, que não enfrentou quedas acentuadas de consumo, mesmo durante a crise”, afirmou.

“O melhor desempenho foi resultado da eficiente estratégia de comercialização, capturando melhores preços dos produtos vendidos”Ricardo Mussa, CEO da Raízen.

Com olhar no horizonte, o CEO da Raízen ultrapassa o período da pandemia e enxerga um futuro mais limpo e sustentável no que diz respeito ao uso de energia. “Realizaremos movimentos que reforçam a prática de economia circular no desenvolvimento de projetos com alcance comercial a exemplo do etanol de segunda geração (E2G), biogás, cogeração de energia por biomassa e pellets”, afirmou. Com essa diversificação já em curso, a empresa firmou outra join venture, desta vez com a WX Energy, para venda de cerca de 26,9 TWh de energia na safra 2019-20. “Isso reforça nossa atuação em trading no mercado livre de energia.”

Com 29 mil funcionários no Brasil, e cerca de 2,5 mil na Argentina, e mais de 15 mil parceiros – entre produtores de cana, transportadoras e revendedores, o empresário entende que, sozinho, ninguém chega a lugar algum e, por isso ,ano passado, a empresa criou o Pulse Hub, espaço dedicado a startups que buscam desenvolver seus projetos ou expandir sua atuação. “Por meio dele, conseguimos engajar parceiros e aplicar ações produtivas, com o objetivo de desenvolver startups com potencial para otimizar toda a nossa cadeia produtiva.” Se o mundo é de todos e todos sentirão os efeitos nocivos do uso desenfreado de combustíveis poluentes, a Raízen promete ajudar a reverter massiva emissão de carbono. “Acreditamos no potencial no biocombustível e entendemos que ele assume uma posição estratégica no contexto atual de busca por uma matriz limpa renovável.” O Planeta Terra agradece.

As melhores

1. RAÍZEN 431,65 PONTOS

2. ENAUTA 424,25 PONTOS

3. LIQUIGÁS 411,83 PONTOS