E o apoio vai muito além da questão financeira. O frigorífico, que tem entre os sócios o empresário José Batista Júnior, se dispõe a prestar apoio logístico em todos os locais por onde a candidata passar, oferecendo inclusive seus aviões. Para quem não se lembra, o JBS-Friboi é uma das novas “multinacionais brasileiras”, turbinadas pelo capital do BNDES. 

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Sucessão II


… e o mão fechada

 

No plano estadual, o governador que mais arrecadou foi Sérgio Cabral, que concorre à reeleição no Rio de Janeiro. No entanto, estranhamente, ainda não caiu no caixa de Cabral a doação de Eike Batista, homem mais rico do Brasil, com uma fortuna de US$ 27 bilhões e um dos patrocinadores da campanha Rio 2016.

 

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Indústria


Caminho sem volta

 

Há no empresariado, notadamente do setor industrial, uma firme convicção de que — ganhando ou perdendo a eleição para o governo paulista — Paulo Skaf não voltará para a Fiesp. Isso porque, em caso de derrota, ele poderia ser convidado para um dos ministérios de Dilma Rousseff. Provavelmente, o do Desenvolvimento.

 

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Transportes


Hora da mudança

 

Está prestes a ser anunciada a venda de uma participação acionária relevante da Granero Transportes, a maior empresa de mudanças do País, para um fundo de private equity internacional. Fundada há 43 anos, a empresa já está na sua terceira geração e a entrada do novo sócio pode solucionar conflitos familiares internos.

 

 

 

 

Previdência


A guerra interna no BB

 

A revelação de que a Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, funcionaria como uma máquina de dossiês contra adversários políticos, pode frear a indicação de Sérgio Rosa, ex-Previ, para o comando da Brasilprev, empresa de previdência controlada pelo BB. O atual presidente da companhia, Tarcísio Godoy, luta para continuar no cargo e tem a bênção do ex-ministro Antônio Palocci.

 

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Telefonia


O novo alvo da Oi

 

O empresário Sérgio Andrade, um dos controladores da Oi, tem mantido contato permanente com a cúpula da Telefônica. Seu objetivo é adquirir a participação que os espanhóis possuem no capital da Telecom Italia e assim se candidatar à compra da TIM no Brasil. Se isso vier a acontecer, a Oi voltaria a superar a Telefônica como a maior empresa de telecomunicações do Brasil.

 

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Horário eleitoral: socorro

 

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Curtas

 

O mexicano Carlos Slim, que fez uma oferta pelas ações da NET, irá fechar o capital da companhia se a proposta for aceita. Ato contínuo, ele integraria a NET à Claro e à Embratel. Slim quer liberdade para tomar decisões estratégicas nas três empresas, sem ter no encalço minoritários inconvenientes.

 

 

A Renova Energia fez uma abertura de capital às avessas: na sua estreia na bolsa de valores, a maior parte da bolada de R$ 160 milhões teve como endereço o Santander e o fundo FIP Ambiental, administrado pelo banco espanhol. Adivinha quem estruturou a operação de IPO da geradora de energia elétrica? Isso mesmo: o próprio Santander.