No programa MOEDA FORTE desta semana, Carlos Sambrana, diretor de redação da ISTOÉ DINHEIRO, recebe Pablo Di Si, presidente da Volkswagen para a América Latina. Desde que assumiu o comando da companhia, em setembro de 2017, o executivo argentino tem trabalhado para fazer com que a montadora volte ao topo do mercado brasileiro. Em um ano, já conseguiu sair da terceira para a segunda posição entre as fabricantes que mais vendem carros. “A retomada da liderança está baseada nas pessoas e no espírito de time”, diz ele, que, quando jovem, jogou futebol pelo time argentino Huracán.

Neste primeiro bloco, Di Si fala sobre a sua trajetória profissional. “Eu jogava nas categorias de base do Huracán. Não jogava muito bem. Porém, eu tinha muita garra, muita vontade e disciplina tática”, afirma. Di Si conta que veio de uma família de classe média baixa e não tinha dinheiro, mas sentia vontade de estudar fora. E a única coisa que sabia fazer era jogar futebol. “Em 1986, gravei uma fita VHS, fui ao consulado americano, peguei um livro com as universidades de lá, mandei uma carta dizendo que não tinha dinheiro, falava um pouquinho de inglês e queria uma bolsa de estudos por conta do futebol”, conta. Ele foi chamado para uma prova em Chicago, onde acabou estudando finanças e administração. “Aprendi muito sobre negócios em Harvard e em Wharton. Mas as lições de vida eu aprendi no campo de futebol”, afirma.