07/07/2010 - 21:00
Bendine seria um nome de consenso entre os dois maiores acionistas da mineradora: Previ e Bradesco. E foi também ele quem costurou uma importante parceria entre BB e Bradesco, ao lançar o cartão de crédito Elo.
PIB
Abismo venezuelano
Segundo um estudo do HSBC, 2010 será o ano de maior crescimento da América Latina na última década, com uma taxa ao redor de 5%. Só não será melhor por causa da Venezuela, de Hugo Chávez, cujo PIB deve retroceder 3,4%. O motivo: a fuga de capitais. Em 12 meses, a evasão já soma US$ 24 bilhões.
Meio ambiente
Na mira da Andrade
A Andrade Gutierrez, de Sérgio Andrade, e a gestora de fundos Angra Partners, liderada por Ricardo Knoepfelmacher, negociam a compra da Haztec, uma das principais empresas de gestão ambiental do País. O negócio já está em fase de due dilligence e pode chegar a R$ 400 milhões. A Odebrecht também já possui um braço na área ambiental, com a Foz do Brasil.
Alimentos
O apetite da Nestlé
Até a semana passada, o Google era a empresa com mais dinheiro no mundo. Não é mais. Com a venda de uma subsidiária, a Nestlé, com sede em Vevey (ao lado), passou a ter em caixa US$ 28,1 bilhões. E o mercado aposta que ela usará o dinheiro para aquisições. O alvo seria a Heinz.
Crédito
BC versus BNDES
Ricardo Haussmann, economista da Universidade de Harvard, prevê aumentos dos juros no Brasil em razão de um embate entre o BC e o BNDES. Enquanto um tenta frear a economia, o outro busca mantê-la mais aquecida com recorde de empréstimos. Uma saída, diz ele, seria reduzir o ritmo do BNDES.
Petróleo
Em defesa da lei
A Agência Nacional do Petróleo, de Haroldo Lima, entrou com ação de constitucionalidade no STF para que as normas da ANP sejam cumpridas nos Estados. O alvo é o Espírito Santo, onde distribuidoras de gás GLP envasam o produto de outra empresa, o que é proibido. Liquigás e SHV têm sido as mais prejudicadas.
Um índio e um cacique
Curtas
A economia mexicana comemorou um recorde na semana passada. Os recursos administrados pelos fundos de pensão locais, conhecidos como Afores, ultrapassaram a barreira de US$ 100 bilhões, o que representa cerca de 10% do PIB. E essas instituições hoje são os grandes investidores institucionais do País.
A capitalização desses fundos foi incentivada por uma reforma previdenciária que fez com que os ativos saltassem de 0,2% do PIB, em 1997, para os atuais 10%. Hoje, tais fundos investem 85,2% dos seus recursos em renda fixa, mas a balança deve começar a pender para a renda variável. Para os padrões mexicanos, é muito dinheiro, mas menos do que Previ e Petros administram.