Recentemente, foi noticiado que o empresário Flavio Rocha, CEO do Grupo Guararapes, dono da Riachuelo, seria candidato a vice-presidente em uma chapa encabeçada pelo prefeito de São Paulo, João Doria. Dias depois, Rocha foi também surpreendido pela resposta do empresário Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas e filho de José Alencar, vice-presidente nos dois governos de Lula, ao ser indagado se concorreria em uma nova chapa encabeçada por Lula em 2018. “Só aceitaria se for a do Flavio Rocha. Se ele se lançasse à presidência e me convidasse para vice, eu aceitaria”, disse Gomes da Silva. À coluna, Rocha descartou as duas hipóteses. “Não tenho nenhum projeto político eleitoral. O que tenho são bons amigos”, disse.

Várias teorias

O empresário foi deputado federal em dois mandatos, mas só se enxerga transformador da sociedade no comando da Riachuelo. “Empregamos 40 mil pessoas e, para cada emprego que criamos, geramos outros cinco indiretos”, diz Rocha. “Sinto que tenho capacidade de influir no País muito mais hoje, como empresário, do que no passado, como deputado”, diz. E como presidente da República? “Minha autocrítica não permite que me veja num cargo como esse.” Até o fim do ano, o Guararapes vai investir R$ 300 milhões na abertura de 15 lojas e na reforma de 40 unidades. Rocha está otimista com a retomada da economia. Agora, “com as novas gravações de Joesley Batista, ficou comprovado que havia um plano para atrapalhar as reformas”, diz.

(Nota publicada na Edição 1035 da Revista Dinheiro)