Com os 200 kWh de energia necessários para gerar uma bitcoin, é possível abastecer uma casa por um mês. A conclusão é de um estudo feito pelo banco alemão ING. Isso acontece porque a moeda virtual, que já chegou a valer US$ 4 mil e hoje é negociada na casa dos US$ 1,5 mil, exige um enorme poder de processamento de computadores para ser “minerada”. Na época do seu lançamento, em 2009, qualquer pessoa poderia gerar bitcoins em sua própria máquina, desde que estivesse disposta a deixá-la ligada por dias a fio. Atualmente, pelo volume de pessoas interessadas, é preciso usar supercomputadores para a tarefa. Segundo o estudo do ING, é difícil diminuir esse consumo, uma vez que a segurança da transação com bitcoins está ligada à complexidade matemática do processo. Ou seja, quanto mais gente estiver usando a moeda, mais processamento será necessário e, portanto, mais energia.

(Nota publicada na Edição 1041 da Revista Dinheiro)