O fundo alemão Project A, um dos investidores do Evino, segundo maior e-commerce de vinhos do Brasil, deu outro passo para ampliar sua presença no mercado de bebidas. Por conta das agruras impostas pelas vendas online, seja por uma maior tributação, ou dificuldade de distribuição, o grupo criou a importadora de vinhos BEV Group. Afinal, 85% do mercado de vinhos importados estão concentrados no varejo, o que faz o segmento B2B ainda mais importante. “Nós não teremos lojas próprias. Venderemos para hipermercados, como Walmart e Carrefour, adegas e centros de distribuição”, diz Alexandre Fadel, CEO da companhia.

A busca pelo topo

A ambição da empresa é estar entre as cinco maiores do setor no País até 2022 e faturar, em média, R$ 250 milhões ao ano. Neste primeiro ano, já é esperado um faturamento de R$ 30 milhões. Para atingir o objetivo de estar entre as principais empresas do setor até 2022, a BEV Group disponibilizará em seu portfólio outras bebidas, além dos tradicionais vinhos. Segundo Fadel, a companhia já está negociando com empresas de cerveja artesanais, e com fabricantes de destilados, como vodka e uísque. A intenção é oferecer mais opções aos clientes ainda neste ano. “Já concluímos a negociação com a marca de espumante Piper Heidsieck, que entrará no nosso negócio nos próximos 60 dias”, diz Fadel.

(Nota publicada na Edição 1018 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Paula Bezerra)