14/07/2010 - 21:00
Ele ficará encarregado de acompanhar os processos do grupo em Brasília, como a análise de concentração de mercado decorrente das diversas aquisições feitas por Molina. Detalhe: o BNDES é o segundo maior acionista do Marfrig, com 14% das ações.
Indústria
Afinando o discurso
Antes de embarcar para a África, Lula telefonou para o presidente licenciado da Fiesp, Paulo Skaf, que concorre ao governo de São Paulo. Foi uma conversa de 15 minutos, na qual Lula deu dicas para a campanha de R$ 35 milhões que será conduzida por Duda Mendonça. Lula avalia que, se Skaf crescer, garante o segundo turno – o que seria bom para o petista Aloizio Mercadante. E se o próprio Skaf passar, o Planalto o apoiaria contra Geraldo Alckmin.
Varejo
Aposta na Marisa
Quem mais se beneficia com a expansão da classe C no Brasil? De acordo com um estudo do HSBC sobre o setor de varejo no País, feito pelo analista Francisco Chavez, a melhor aposta é a Lojas Marisa. Segundo ele, o lucro por ação crescerá 42% neste ano e outros 17% em 2011, depois de ter avançado 182% em 2009.
Cavalos
Adeus, Uruguai
O bilionário Benjamin Steinbruch, dono da CSN, comemorou seu aniversário de 56 anos no último domingo e aproveitou a festa para tentar encontrar um comprador para a propriedade onde funciona seu haras no Uruguai. Benjamin cria cavalos puro-sangue no país vizinho e quer trazê-los para o Brasil.
Risco
De olho na dívida
O investment grade concedido ao Brasil pela Moody´s não está ameaçado. Mas o economista Mauro Leos está atento a um problema: a dívida brasileira indexada aos juros de curto prazo da Selic voltou a crescer. Já são 33,6% do total de R$ 1,59 trilhão – acima do piso de 30,7% de 2007, mas bem abaixo dos 62% de 1998.
Minério
O segundo alvo
A ala do PT que comemorou a saída de Fabio Barbosa da diretoria financeira da Vale não ficou totalmente satisfeita. Os sindicalistas têm também como alvo Carla Grasso, diretora de RH da mineradora, a quem consideram “tucana”. Ela é casada com Paulo Renato, ex-ministro da Educação na era FHC.
A indecisão do polvo
Curtas
A indicação do médico Maurício Ceschin para comandar a Agência Nacional de Saúde Suplementar não foi bem recebida por clientes de planos de saúde. Isso porque a ANS não tem impedido que empresas de seguro-saúde rompam unilateralmente acordos com algumas associações de trabalhadores.
Um dos casos envolveu a Medial Saúde, da qual Ceschin já foi superintendente, que deixou de atender pacientes ligados à Amesp, uma rede de planos de saúde adquirida por R$ 253 milhões, em 2007. Até agora, a ANS não tomou providências em relação a esses casos.