Um movimento do agronegócio, visando as eleições presidenciais do próximo ano, está em gestação nos corredores da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. O ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Estudos do Agronegócio (GVAgro), formou equipes compostas por pesquisadores, economistas, consultores, profissionais de diversos setores da economia, e de outras instituições de ensino, como a Esalq/USP, de Piracicaba (SP), para elaborarem um documento que será entregue a todos os candidatos à Presidência.

“Estamos elaborando um plano de governo para o País”, diz Rodrigues. “Não é um plano para o agronegócio, porque campo e cidade devem caminhar juntos na resolução de seus problemas.” Em eleições anteriores, têm sido praxe o agronegócio apresentar propostas de governo, mas exclusivas para temas ligados ao campo. O documento, que está em elaboração, será dividido em 17 temas. Entre eles estão política industrial, de crédito e internacional, além de infraestrutura, segurança, inovação tecnológica, meio ambiente e segurança jurídica.

(Nota publicada na Edição 1043 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Cláudio Gradilone, Luís Artur Nogueira e Vera Ondei)