O açúcar está presente em muitos dos alimentos à venda nos supermercados, sendo o seu consumo exagerado responsável pelo risco de doenças cardíacas, de obesidade infantil, do bom funcionamento dos rins, entre muitas outras consequências.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda uma alimentação equilibrada com baixos valores de açúcar, sugerindo uma ingestão de açúcar de até 10% do total de calorias diárias.

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Um novo estudo da Universidade de Geórgia, nos Estados Unidos da América, estudou o impacto a longo prazo do consumo diário de bebidas açucaradas durante a adolescência. Os dados indicaram que o consumo de açúcar compromete o desempenho de aprendizagem e a memória, em fase adulta.

“O consumo de açúcar no início da vida parece prejudicar seletivamente a aprendizagem e a memória do hipocampo”, explica Emily E. Noble, uma das autoras.

Além disso, esta dieta aumenta também o número das espécies P. distasonis e P. johnsonii no instestino, prejudicando o microbioma intestinal. Segundo os especialistas, este foi um dos mecanismos que causou impacto na memória.

“A questão agora é como estas populações de bactérias no intestino alteram o desenvolvimento do cérebro? Identificar como as bactérias no intestino estão a afetar o desenvolvimento do cérebro irá dizer-nos de que tipo de ambiente interno o cérebro precisa para crescer de maneira saudável”, explica a cientista.