As perdas recentes no varejo fizeram o volume de vendas de janeiro de 2021 ficar 0,4% abaixo do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 2,1% abaixo do pré-pandemia. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Houve algumas inversões. O número de atividades que estão abaixo do patamar pré-pandemia aumentou de um mês para o outro”, reconheceu Cristiano Santos, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

Apenas material de construção, artigos farmacêuticos, outros artigos de uso pessoal e doméstico e supermercados ainda se mantêm operando acima do patamar pré-crise sanitária.

O segmento de material de construção está 17,7% acima do patamar de fevereiro; artigos farmacêuticos, 14,0% acima; outros artigos de uso pessoal e doméstico, 7,9% acima; e supermercados, 0,1% acima.

Os veículos estão 10,6% abaixo do patamar pré-pandemia; móveis e eletrodomésticos, 3,0% abaixo; vestuário, 20,8% abaixo; livros e papelaria, 51,6% abaixo; combustíveis, 6,9% abaixo; e equipamentos de informática, 6,4% abaixo.

Após três meses seguidos de perdas na série com ajuste sazonal, o varejo opera 6,5% abaixo do pico de vendas alcançado em outubro de 2020. Já o varejo ampliado, que recuou por dois meses seguidos, está em nível 7,4% aquém do ápice registrado em agosto de 2012.