O novo diretor de Administração do Banco Central, Maurício Costa de Moura, ocupa o cargo de chefe de gabinete do presidente da instituição desde abril de 2015. Assim, Moura foi uma espécie de braço direito do ex-presidente Alexandre Tombini, que ficou no cargo até junho de 2016, e depois do atual presidente do BC, Ilan Goldfajn.

Como chefe de gabinete, Moura acompanha o presidente do BC em várias reuniões e é também responsável pela agenda de Goldfajn, entre outras funções. Até por conta da chefia de gabinete, tem visão ampla sobre o funcionamento e a estrutura do BC – algo importante para a Diretoria de Administração.

No BC desde maio de 2003, Moura atuou como inspetor especialista até setembro de 2009, no Departamento de Supervisão de Bancos e Conglomerados Bancários (Desup), ligado à Diretoria de Fiscalização. Entre setembro de 2009 e agosto de 2010, atuou como assessor pleno do BC, no Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro (Desig), também ligado à Diretoria de Fiscalização. De agosto de 2010 a abril de 2011, foi chefe de divisão no Desig.

No período entre abril de 2011 e abril de 2015, Moura foi chefe de gabinete na Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução. Depois disso, passou para a chefia de gabinete do presidente, trabalhando com Tombini e Goldfajn.

Bacharel em Administração pela Universidade da Amazônia (Unama), em Belém (PA), ele fez ainda MBA Executivo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) em São Paulo e mestrado em Administração pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP).

Indicado oficialmente nesta sexta-feira pelo presidente do BC, Ilan Goldfajn, para ocupar a Diretoria de Administração, Moura ainda precisará ter seu nome aprovado pelo Senado.

Moura vai substituir o atual diretor Luiz Edson Feltrim, que está há cinco anos na Diretoria Colegiada, em um total de 43 anos de trabalho no Banco Central. Nestes cinco anos, Feltrim ocupou a Diretoria de Relacionamento Institucional e Cidadania (2012 a 2016) e a diretoria de Administração (a partir de 2015). Feltrim já é, inclusive, aposentado pelo Banco Central. A saída foi um pedido seu.