Apresentado pela Apple como o futuro dos chips e processadores dos notebooks, o M1 pode trazer benefícios para o usuário, mas também impactar o meio ambiente, além de gerar impossibilidade de futuros reparos caso os aparelhos da big tech apresentem problemas.

Comercializados no Brasil na semana passada, os preços dos produtos com o chip M1 variam entre R$ 8.699 do Mac Mini até R$ 23.899 cobrados pelo Macbook Pro de 13 polegadas. Com uma arquitetura conhecida como “SoC”, onde todo o sistema é integrado ao chip, o M1 carrega todos os principais componentes do notebook soldados em um único espaço, fazendo com que eles fiquem mais ágeis no funcionamento. Além disso, marca o início de uma nova era da Apple sem os chips da Intel, longa parceria que foi interrompida com os novos produtos.

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Segundo o UOL, associações de defesa do consumidor como a Digital Right To Repair, dos Estados Unidos, reclamaram do design dos chips, já que na prática, alegam, ele torna o reparo e o reaproveitamento de peças mais difícil, levando as pessoas a jogarem os notebooks fora no caso de um problema e acumulando mais lixo eletrônico na natureza.

Um dos benefícios da facilitação de reparos e reutilização de produtos tecnológicos também engloba o processo de reciclagem dessas peças, já que elas são desmontáveis. A Apple diz que trabalha para neutralizar todo o carbono no processo de produção dos produtos até 2030 e afirma que agora trabalha com parceiros de reciclagem que ajudam no processo de extração de materiais de seus produtos.