No ano passado, a projeção do governo federal foi de que 67 milhões de brasileiros receberiam o auxílio emergencial.

Agora, para esta nova rodada que está sendo desenhada no Ministério da Economia, mas que ainda não há detalhes confirmados, a expectativa é de que 40 milhões de pessoas recebam o benefício.

A Pasta pretende realizar um filtro no programa. Desta vez, o objetivo será contribuir para a sobrevivência de famílias que pertencem às camadas mais baixas da pobreza.

Auxílio emergencial: Governo quer pagar apenas metade dos beneficiários

Tendo em vista esta premissa, aqueles que já recebem valores do programa social federal Bolsa Família também deverão ganhar as novas parcelas do auxílio emergencial.

Mesmo com toda a pressão do Congresso Nacional, que conta com vários projetos para que sejam pagas novas parcelas entre R$ 300 e R$ 600, os indícios dados pelo Ministério da Economia é de que sejam entre R$ 200 e R$ 250.

A equipe econômica de Paulo Guedes, ministro da Economia, ainda estaria estudando como ficaria o pagamento para as mães solteiras.

No ano passado, esse grupo recebeu parcelas de R$ 1.200, enquanto os demais beneficiário receberam pagamentos de R$ 600.

Fila em agência da Caixa Econômica Federal, em Presidente Prudente (SP), em dia de saque do auxílio emergencial em 2020 – Crédito: Pedro Souza (Crédito:Pedro Souza)

Quando o programa, em 2020, acrescentou mais parcelas, no valor de R$ 300, as mães solteiras também receberam o dobro do dinheiro pago aos demais.

Segundo matéria da Folha de S.Paulo, o Ministério da Economia ainda estaria analisando se a nova rodada do auxílio emergencial será de três ou de quatro parcelas.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, também já sinalizou a possibilidade de um novo auxílio emergencial em 2021, mas não entrou em detalhes.