Vacinas atualizadas e mais eficazes contra as subvariantes BA.1, BA.4 e BA.5 da ômicron devem ficar prontas entre setembro e outubro desde ano, de acordo com agências reguladoras e empresas farmacêuticas como Moderna e Pfizer. 

Um estudo do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) mostrou que mais de 93% dos casos de covid no mês de junho no Brasil foram das subvariantes BA.4 e BA.5, que são oriundas da ômicron, ultrapassando a BA.1.

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O rápido surgimento de novas cepas é a principal dificuldade para a atualização das vacinas disponíveis para a população, tornando o processo ainda mais desafiador. A necessidade da atualização se dá porque as primeiras vacinas foram desenvolvidas baseada no vírus original, surgido em Wuhan, na China, no final de 2019. De lá pra cá o vírus mudou bastante.  

A infectologista do Hospital Sírio-Libanês de Brasília, Dra. Valéria Paes, reforça que os imunizantes disponíveis fizeram com que as ondas de fevereiro e de junho fossem menores do que as da variante delta, no início de 2021, mas que a atualização das vacinas é importante.   

“A intenção é diminuir ainda mais o potencial de gravidade da doença e reduzir a chance da infecção. Mesmo com quadros não tão graves, as pessoas infectadas precisam ficar isoladas e podem transmitir para outras e vem daí a importância dessa atualização”, explicou.