Empresas de cannabis de Nova York estão correndo atrás de seu espaço em uma indústria que pode gerar US$ 4,2 bilhões, mas apesar de todo o entusiasmo, existem desafios significativos. As informações foram divulgadas pelo The New York Times (NYT).

Após cinco semanas desde que o Estado de Nova York  legalizou o uso recreativo da maconha, o conselho que supervisionará o lançamento ainda não foi nomeado, muito menos as regras estabelecidas, como as licenças que serão emitidas para as empresas de cannabis.

Falta ainda um ano para a venda da maconha legal no Estado, segundo o NYT. 

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Mesmo assim, o mercado está aquecido com a busca de alugueis para lojas, assim como a expansão de representantes de empresas de cannabis.

Entre 700 e 900 lojas de cannabis poderão se estabelecer em Nova York e mais de 1,2 milhão de metros quadrados de espaço dedicado ao cultivo, de acordo com David Weinstein, presidente-executivo da NewLake Capital Partners, fornecedor de capital imobiliário para operadores de cannabis licenciados pelo Estado, ouvido pelo NYT.

De certa forma, o que ocorre em Nova York não é novidade para outros estados. A Califórnia, por exemplo, foi a primeira a legalizar o uso medicinal, em 1996, e, agora, 36 estados americanos permitem o uso.

Nova York estima que a nova indústria poderia trazer ao Estado US$ 350 milhões em receitas anuais e criar de 30.000 a 60.000 empregos.