O novo ciclo de sarampo não tem ligação com os primeiros casos registrados da doença, em 2018, disse o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson Kleber de Oliveira. A 1ª onda teve início com cepas vindas da Venezuela e atingiu sobretudo o Norte. Desta vez, foi desencadeada por casos importados de Malta, Israel e Noruega.

Em fevereiro, após um surto ter sido identificado, um transatlântico atracou no Porto de Santos. Meses depois, um viajante vindo de Israel infectado provocou novo ciclo, transmitindo para um grupo próximo. Nesta segunda onda, porém, a expansão foi muito mais rápida. Este ano, o Brasil perdeu o certificado de país livre de sarampo, dado pela Organização Pan-Americana de Saúde em 2016.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.