A Adobe passou por um processo de transformação nos últimos anos. Quais são os próximos passos?
Nossas maiores áreas de foco e de investimento hoje estão na computação em nuvem e em como aprimorá-la. Os produtos que temos atualmente conseguem conversar entre si em uma espécie de linguagem única e estão em uma plataforma comum. Estamos empenhados em melhorar a experiência do consumidor. Tratamos isso em parcerias que fizemos com grandes companhias, como a Microsoft, e em como desenvolvemos nosso modelo de nuvem. Só assim continuaremos no caminho de produtos mais inovadores.

Qual a foi a maior dificuldade no processo de transição de uma companhia de software para o modelo de nuvem?
Enfrentamos grandes desafios e barreiras tecnológicas para entrarmos no modelo de negócios da nuvem. Tínhamos caixas de software e o canal que usávamos tradicionalmente com os clientes mudou radicalmente. Antes, oferecíamos um produto novo a cada ano e o pagamento poderia vir entre dois anos e três anos. Agora, os consumidores pagam mensalmente apenas pelo o que utilizam e podem ter a inovação a cada semana, mês ou semestre.

Como vocês classificam a Adobe hoje?
Somos uma empresa de computação em nuvem, voltada, também, para o marketing digital. Adobe é a primeira empresa a trazer isso para o mercado em escala. Agora também contamos com uma grande e independente plataforma, onde foram investidos US$ 3,5 bilhões para que todos os processos pudessem se comunicar desde o primeiro até o último passo. Nossas tecnologias estão se transformando mais rapidamente que o mercado. Isso dá a Adobe outro ângulo sobre marketing e tecnologia.

A América Latina e o Brasil estão no foco da Adobe?
A América Latina e o Brasil ainda são áreas de foco da Adobe. O Brasil tem estado cada vez mais no centro dos principais eventos de mídia digital do mundo. Além disso, foi o palco da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. Grandes investimentos foram feitos no País para aprimorar a infraestrutura.


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