Aos poucos, o empresário Flávio Rocha, presidente da Riachuelo, vai se acostumando com a ideia de uma candidatura à Presidência. E isso está evoluindo à medida que o movimento Brasil 200 avança. “Batemos 200 mil seguidores no Facebook em um mês”, afirma Rocha. O movimento, diz ele, é uma ferramenta para cobrar candidatos e também pautar os temas das eleições. “A impressão é que a candidatura pode se tornar competitiva pelo enorme vácuo que há hoje na política.” Segundo ele, há uma demanda pela economia livre e pela ordem, e um candidato que atenda a isso não apareceu. “O único que toca neste assunto e atende essa demanda por ordem é o Bolsonaro com todas as suas fragilidades e excessos. Mas ele não atende a demanda da liberdade econômica e das reformas.”

 

De olho nas pesquisas

Desde que iniciou o movimento Brasil 200, Rocha foi incluído em 18 grupos de WhatsApp de várias partes do País. “Não estou conseguindo acompanhar tudo”, diz ele. Mas está atento e monitorando a viabilidade de seu nome. Na semana passada, recebeu representantes de institutos de pesquisa para encomendar estudos e também tem conversado com representantes de vários partidos, inclusive o MDB do presidente Michel Temer. Se o nome dele ganhar aderência, Rocha é nome certo na disputa presidencial.

(Nota publicada na Edição 1061 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Carlos Eduardo Valim e Márcio Kroehn)