O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), exaltou neste domingo, em sua conta no Twitter, o nome da cardiologista Ludhmila Hajjar, médica cotada para substituir o general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde. Nos bastidores, Ludhmila tem a simpatia de políticos influentes do Progressistas, que integra o Centrão.

“Coloquei os atributos necessários para o bom desempenho à frente da pandemia: capacidade técnica e de diálogo político com os inúmeros entes federativos e instâncias técnicas. São exatamente as qualidades que enxergo na doutora Ludhmila”, afirmou o presidente da Câmara, em referência a outro tuíte que ele havia postado mais cedo.

E prosseguiu: “Espero e torço para que, caso nomeada ministra da Saúde, consiga desempenhar bem as novas funções. Pelo bem do País e do povo brasileiro, nesta hora de enorme apreensão e gravidade. Como ministra, se confirmada, estarei à inteira disposição.”

Além de Ludhmila, o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Marcelo Queiroga, também chegou a ser sugerido como opção a Bolsonaro. Ela, porém é a mais cotada, no momento.

Como apuraram o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a troca na saúde foi um dos temas de reunião com militares feita na noite passada entre o presidente, o próprio Pazuello e os ministros Walter Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Fernando Azevedo (Defesa), todos generais.

Duas fontes da cúpula do governo confirmaram a saída de Pazuello.