Desde que foi lançada, em 2008, a App Store, loja de aplicativos da Apple, cobra 30% em todas as transações feitas ali – e isso vale também para as compras dentro dos apps de terceiros, o chamado ‘imposto Apple’. Novas regulações e decisões judiciais na Europa e mesmo nos Estados Unidos têm causado derrotas à empresa.

Há um exército de aplicativos e companhias dos mais diversos portes, aos quais se somam gigantes como Spotify e Netflix, insatisfeitos com o modelo. A Gigante do streaming é uma das mais incomodadas, que desde a perda de aproximadamente 1,2 milhão de assinantes busca formas de reinventar e baratear seus planos de assinatura.

Agora, a Big Tech criada por Steve Jobs foi obrigada pela justiça americana a flexibilizar seu sistema de pagamento, permitindo que eles sejam realizados em links externos, sem passar pelo ‘imposto’. Desde 2018 a Netflix já proibia que assinaturas fossem feitas pelos apps para não ter de pagar à Apple.

(Nota publicada na edição 1285 da Revista Dinheiro)