O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, exigiu nesta quarta-feira que o movimento palestino Jihad Islâmica interrompa os ataques de foguetes contra Israel ou os bombardeios sobre Gaza, que já provocaram a morte de 18 palestinos, continuarão.

“Eles têm uma opção: interromper os ataques ou absorver mais e mais bombardeios. A escolha é deles”, afirmou o primeiro-ministro em uma reunião de gabinete, antes de destacar que a intenção de Israel não era uma nova escalada em Gaza.

Entre os 18 palestinos que morreram nos bombardeios estão um líder da Jihad Islâmica e sua esposa.

Desde terça-feira, em resposta ao ataque, foram disparados quase 250 foguetes de Gaza em direção ao território do Estado hebreu, sem provocar vítimas. De acordo com o exército israelense, 90% dos projéteis foram interceptados.

“Estamos decididos a lutar e a defender nosso país e, se pensam que estas salvas de foguetes vão nos enfraquecer ou fazer hesitar, estão muito equivocados”, declarou Netanyahu, que prometeu uma resposta a cada ataque (palestino) com outro (israelense) “ainda mais forte”.

A Faixa de Gaza foi cenário de três guerras contra Israel nos últimos 11 anos e é objeto de um severo bloqueio por terra, mar e ar por parte de Israel desde 2007.